A mulher na sociedade

quinta-feira, outubro 06, 2011


Vinicius De Moraes - Química orgânica


Há mulheres altas e mulheres baixas; mulheres bonitas e mulheres feias; mulheres gordas e mulheres magras; mulheres caseiras e mulheres rueiras; mulheres fecundas e mulheres estéreis; mulheres primíparas e mulheres multíparas; mulheres extrovertidas e mulheres inconsúteis; mulheres homófagas e mulheres inapetentes; mulheres suaves e mulheres wagnerianas; mulheres simples e mulheres fatais; - mulheres de toda sorte e toda sorte de mulheres no nosso mundo de homens. Mas, do que pouca gente sabe é que há duas categorias antagônicas de mulheres cujo conhecimento é da maior utilidade, de vez que pode ser determinante na relação desses dois sexos que eu, num dia feliz, chamei de "inimigos inseparáveis". São as mulheres "ácidas" e as mulheres "básicas", qualificação esta tirada à designação coletiva de compostos químicos que, no primeiro caso, são hidrogenados, de sabor azedo; e no segundo, resultam da união dos óxidos com a água e devolvem à tintura do tornassol, previamente avermelhada pelos ácidos, sua primitiva cor azul.
[...]
Felizmente, a grande maioria é constituída de "básicas", para bem de todos e felicidade geral da nação. Sobretudo no Brasil, felizmente liberto, desde alguns meses, da sua "ácida número um" - aliás de outras plagas, diga-se, o peito inchado do mais justo orgulho nacional.

   *No texto, o autor faz criticas às mulheres ácidas, comparando-as com as substâncias encontradas na Química.O autor faz referência à mulher ácida (aquele tipo de mulher que é mais complicada, mais difícil de engolir) e à mulher básica (aquela que é mais fácil de ser decifrada). Mas antes de tudo ele faz uma listagem de vários tipos de mulheres que estão englobadas em diversas categorias.
     Marcus Vinícius da Cruz e Mello Moraes nasceu em 1913 no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro. Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto, onde já demonstrava interesse em escrever poesias.
     Poeta essencialmente lírico, também conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador de uísque. Era também conhecido por ser um grande conquistador. Casou-se por nove vezes ao longo de sua vida. Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical teve como principais parceiros: Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra que tiveram uma grande influência na Bossa Nova.


Por:Gabriel Freire
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Cuidado com o que você escuta!

Hoje em certas letras musicais a mulher é tratada como algo qualquer,sem impoprtância ou bilhete premiado que toda pessoa tem na mão. Podemos ver isso com muita clareza nas composições de alguns grupos de pagode e funk onde as mulheres são vistas como símbolo sexual de todos os homens perdendo seus principios ,seu lugar, e seu valor.Desse modo as mulheres estão sendo cada vez mais desvalorizadas pela sociedade.
Muitos nomes famosos do pagode e do funk como O Troco, Black Style,Mc k9,Mc Catra etc.colaboram com os rótulos negativos  sobre a mulher, com letras cada vez mais depravadas e ofenssivas. 


Por: Taynah Caroline D.A.Costa e Claúdio Jorge Teixeira Jr.
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A mulher e a arte

                                    
                                                       Virginia Woolf






Virginia Woolf nasceu em 1882, Londres, foi uma britânica que desempenhou um grande papel de escritora. Filha de um editor, ela desde cedo frequentou o mundo literário. Conhecida como uma das mais superiores do Modernismo. Suas principais obras são Mrs. Dalloway (1925), Passeio ao Farol (1927) e Orlando (1928), bem como o livro-ensaio Um Quarto Só Para Si (1929), onde se encontra a famosa citação "Uma mulher deve ter dinheiro e um quarto próprio se ela quiser escrever ficção".
Toda a vida de Virginia Woolf foi dedicada à literatura. Depois de um tempo, ela começou apresentar crises depressivas. No dia 28 de Março de 1941, após ter um colapso nervoso.Virginia suicidou-se. Ela vestiu um casaco, encheu seus bolsos com pedras e entrou no Rio Ouse, afogando-se. Seu corpo só foi encontrado no dia 18 de abril de 1941, no qual deixou um bilhete para seu marido, Leonard Woolf, e para a irmã, Vanessa. Neste bilhete, ela se despede das pessoas que mais amou na vida. 





                                                                 Tarsila do Amaral
     Nascida no dia 01 de setembro de 1886, no interior do estado de São Paulo, Tarsila do Amaral estudou no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', em 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce. Alguns anos depois ela separou-se do marido e então iniciou seus estudos de arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna através das cartas enviadas por sua amiga Anita Malfatti.
     Quando voltou ao Brasil, introduziu-se no grupo modernista e começou o namoro com o escritor Oswald de Andrade. Logo depois formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Tarsila entrou para a história de arte moderna brasileira com a tela “A Negra”.
     Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu’. Oswald ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o quadro maravilhoso. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago.
     Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo e participou da Bienal de Veneza em 1964. Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, ‘Tarsila 50 anos de pintura'. Tarsila faleceu em janeiro de 1973.





Postado por: Edcléia Barbosa,Naiane Santos,Tays Miranda e Caio Mattos.
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quarta-feira, outubro 05, 2011


A mulher na ciência

Durante muitos anos, a mulher lutou para ter seu lugar além das paredes da cozinha. A princípio, a mulher lutou pela liberdade do corpo, depois pela liberdade do conhecimento, que cresceu a partir da segunda onda do feminismo, ocorrida nas décadas de 60 e 70.
Na área da ciência, as mulheres desempenham um importante papel como, por exemplo, o trabalho de Barbara McClintock, nascida em 1902. Ela foi geneticista que, há mais de 50 anos, atuou na área da Biologia Molecular e da Genética.
Barbara recusou as alternativas de trabalho tipicamente apresentadas para as mulheres, que nos ano 20, pretendiam se dedicar à ciência como auxiliares de pesquisas ou professoras em universidades femininas, para buscar oportunidades de conduzir suas próprias pesquisas.
Conhecida como dissidente, visionária e até mística, recebeu bolsas das principais agências de fomento e apoio de importantes cientisras para realizar suas pesquisas sobre genética. Mas ela só conseguiu obter seu primeiro posto de trabalho no Departamento de Genética da Carnegie Institution of Washington em Cold Spring Harbor, em 1944, quando já estava com 42 anos de idade.
Por quase três décadas, grande parte de seu trabalho permaneceu incompreendido por muitos de seus colegas. Nos anos 70, sua obra passou a ser reconhecida, processo que culminou com o Prêmio Nobel, outorgado em 1983 por suas significativas contribuições para a História da Biologia no século XX, especialmente pela identificação do fenômeno da transposição, resultado de mais de 30 anos de estudos sobre a genética do milho.


A 1ª mulher que descobriu a vacina no Brasil
Miriam Tendler
     Miriam Tendler dedicou trinta anos para descobrir a vacina contra a esquistossomose, conhecida popularmente como barriga d’água. Essa doença é muito comum no Brasil, chegando a ser a segunda maior epidemia do mundo. A partir de suas pesquisas, ela descobriu que a vacina servia também contra a fascíola (doença que atinge o gado bovino).
    Seu interesse pela esquistossomose começou no terceiro ano da faculdade, quando foi estagiar num grupo de testes de medicamentos contra a doença no Instituto Nacional de Endemias Rurais, que hoje pertencente à Fiocruz. O antígeno (substância que estimula o organismo a produzir anticorpos) usado nessas pesquisas era feito a partir de vermes triturados – um composto preparado de maneira rudimentar. Teve, então, a ideia de usar as secreções e excreções dos próprios vermes. Como esses compostos são mais puros do que os parasitas amassados por inteiro, eles poderiam dar origem a um antígeno mais preciso. Foi o que ocorreu. Nos testes em coelhos, sua mistura atingiu uma eficácia superior a 90%. Todos sabemos que o desenvolvimento de uma vacina demora em média dez anos, mas o desenvolvimento da vacina de Miriam demorou mais tempo, por causa das limitações tecnológicas do Brasil. Esse atraso fez com que apenas no início da década de 90 conseguissem identificar o antígeno da vacina, a molécula SM14. Dezenas de antígenos contra a esquistossomose já estavam sendo testados em várias partes do mundo eles nem sequer haviam descoberto a sua molécula. Era como se os outros países andassem em aviões supersônicos e eles viajassem em carroças.
     Ela superou essas dificuldades em 1987, quando entrou num curso de pós-doutorado de três meses no Marine Biological Laboratory, nos Estados Unidos. Foi uma grande oportunidade, porque os alunos que já estivessem envolvidos em projetos em seu país de origem poderiam dar continuidade a eles. Transportou o material de pesquisa (amostras de soro e vermes congelados) numa caixinha de isopor, dentro de seu nécessaire. Lá, trabalhou dia e noite. Seus colegas queriam-lhe levar para passear e ela respondia: "Não posso. Logo mais vou voltar para o mato e tenho de aproveitar ao máximo os equipamentos daqui." Retornou com algumas moléculas identificadas. Cinco anos depois, ela e sua equipe chegaram ao antígeno definitivo. E sua vacina ficou pronta.



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A mulher e a moda


Uma das principais características da moda contemporânea é a mistura de estilos. A mulher deve seguir o seu próprio estilo e pinçar nas coleções apresentadas o que lhe agrada, fazendo uma releitura disso para então adaptar ao seu estilo.
A releitura da moda, de maneira geral, nada mais é que a adaptação de uma referência do passado às condições atuais, pois tudo muda. A matéria prima tem uma tecnologia completamente diferente de décadas atrás. O padrão de beleza vigente também não é o mesmo, assim como a estética e os valores são outros.
Isso significa que quando uma tendência volta através de uma releitura, ela já não é mais a mesma. Ela se tornou contemporânea.

Anos 20


Mulheres modernas da época (melindrosas), animavam os salões com o seu charme, traduzindo um comportamento e modo de vestir nas roupas e trejeitos de artistas famosas como Glória Swanson e Mary Pickford , pois a sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também frequentava cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood.

Anos 30

Nos anos 30 descobriram os esportes, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Surgiram novos modelos de roupas com a popularização de esportes como o short, a partir do uso das bicicletas. Os estilistas criaram também páreos estampados, maiôs e suéteres e um acessório que se tornou moda foram os óculos escuros usados pelos astros de cinema e músicos.

Anos 40

A silhueta era em estilo militar, o corte era reto e masculino, com casacos de ombros alcochoados angulosos e apertavam na cintura.
As saias eram  mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.


Anos 50


A silhueta feminina e jovial esteve presente em toda a década de 50, Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. A maquilagem valorizava o olhar, e levou o lançamento de muitos produtos como sombra, rímel, lápis para olhos e sombrancelhas e deliniador. A maquilagem realsava a intensidade dos olhos e a palidez da pele. Foi também o auge das tintas para cabelo,loções alisadoras e fixadoras. Os penteados podiam ser coques ou rabo de cavalos, com mechas que caíam no rosto e franja com ar de menina.

Anos 60

Com o sucesso do rock and roll, o maior símbolo desta década foi Elvis Presley e seu rebolado frenético, e um dos filmes mais marcantes dos anos 60 foi Bonequinha de Luxo o lançamento do pretinho básico, estrelado por Audrey Hepburn .
As moças abandonavam as saias rodadas, e atacavam de calças cigarretes, e a grande novidade na moda era a minisaia.

Anos 70 

Estilos hippie e romântico marcaram os anos 70. As mulheres começaram a usar um visual unissex.
As saias eram estampadas, longas ou curtíssimas. Um tipo de saia muito usada foi a anágua, especialmente rendados. O jeans foi uma das principais tendências nos anos 70. A calça boca-de-sino, a moda punk, retro também fizeram parte dessa época.

Anos 80 

A moda dos anos 80 foi inspirada na música disco e no filme “Embalos de Sábado à Noite”. As roupas coloridas eram bem usadas na época.
As minissaias, shorts, calças de cós alto, macacões eram tendências. O brilho e a cor dourada era o principal nas roupas. As cores cítricas, flurorescentes (neon) também faziam muito sucesso igual hoje.

Anos 90 

A moda dos anos 90 foi presenciada pelos jeans coloridos e calças, bermudas entre outras peças com estampa xadrez. As cores continuavam vibrantes, mas agora com moderação: rosa, azul, amarelo... O glitter também fazia sucesso nos anos 90.


ESTILO PIN UP 

Pin up é uma modelo, cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exerceram um forte atrativo na cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin ups constituiram um tipo leve de erotismo. As mulheres consideradas pin ups são geralmente modelos e atrizes bem sensuais, mas também pode-se encontrar outros tipos de pin up que são mais "comportadas", sem contudo perder o erotismo. Algumas das marcas de uma pin up é a Cereja, batom bem forte, delineador entre outros.




Por: André Lucas e Ana Paula

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quarta-feira, junho 15, 2011


- Mulher na política



Um marco histórico que apontou para a capacidade de governar uma nação a “Era do ouro” da Inglaterra. Com sua elegância, a rainha ELIZABETH I assumiu o poder após a morte da sua meia irmã. ELIZABETH ganhou o respeito de toda a Europa, defendendo a Inglaterra do expanssionismo espanhol de FELIPE I, conquistando novos territórios, apaziguando conflitos internos, transformando seu país em uma potência mundial.



Outro grande marco na história da politica feminina e a atual presidenta do BRASIL Dilma Vana Rousseff (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e a atual presidente da República Federativa do Brasil. Durante o governo
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia, e posteriormente, da Casa Civil. Em 2010, foi escolhida pelo PT para se candidatar à Presidência da República na eleição presidencial, sendo que o resultado de segundo turno, em 31 de outubro, tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o posto de chefe de Estado e de governo,
em toda a história do Brasil.

Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Operação Bandeirante (Oban), onde teria passado por sessões de tortura, e, posteriormente, no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).


Por: Gabriel Guimarães ; Israel França ; Kaio Breno ; Luis Humbert ; Caio Mattos
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- Mulher na Ciência

Durante muitos anos, a mulher lutou para ter seu lugar além das paredes da cozinha. A princípio, a mulher lutou pela liberdade do corpo, depois pela liberdade do conhecimento, que cresceu a partir da segunda onda do feminismo, ocorrida nas décadas de 60 e 70.
Na área da ciência, as mulheres desempenham um importante papel como, por exemplo, o trabalho de Barbara McClintock, nascida em 1902. Ela foi geneticista que, há mais de 50 anos, atuou na área da Biologia Molecular e da Genética.
Barbara recusou as alternativas de trabalho tipicamente apresentadas para as mulheres, que nos ano 20, pretendiam se dedicar à ciência como auxiliares de pesquisas ou professoras em universidades femininas, para buscar oportunidades de conduzir suas próprias pesquisas.
Conhecida como dissidente, visionária e até mística, recebeu bolsas das principais agências de fomento e apoio de importantes cientisras para realizar suas pesquisas sobre genética. Mas ela só conseguiu obter seu primeiro posto de trabalho no Departamento de Genética da Carnegie Institution of Washington em Cold Spring Harbor, em 1944, quando já estava com 42 anos de idade.
Por quase três décadas, grande parte de seu trabalho permaneceu incompreendido por muitos de seus colegas. Nos anos 70, sua obra passou a ser reconhecida, processo que culminou com o Prêmio Nobel, outorgado em 1983 por suas significativas contribuições para a História da Biologia no século XX, especialmente pela identificação do fenômeno da transposição, resultado de mais de 30 anos de estudos sobre a genética do milho.
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